Um software espantoso
Antunes Ferreira
No meu computador, sei fazer o mínimo necessário para
trabalhar com este, que é o meu. Nele conheço (e
confrontado com velha tipografia) os corpos que
são o normal, o itálico e o negro, o negrito (bolde para os
intelectuais um tanto emproados e bifes) e finalmente o
sublinhado. Quanto às famílias há uma porrada delas desde
o já velhote Times (escreve-se assim,
mas a pronúncia é Taimes), desde que se escreve em Arial,
o gótico escreve-se gótico.
Poderia dar mais exemplos, mas seria chato (L) e quando
não o quisesse seria Muito mais agradecido (J)…
Já basta de tais exemplos que há que dizê-lo… Vou dar uma
sequência a esta merda mudando-me para os pontos de
interrogação que já não entendo bem; se as pessoas
disserem cosseno então não consigo compreender népia.
Outra porra é quando me referem a trigonometria; dela fujo
a sete-pés. Mas a minha desgraça era não saber para o que me estava guardado . Quando agora estivemos
em Tenerife lia regularmente o El PAÍS; e foi ao ler nas suas
páginas CIENCIA que fui como que atropelado por um
camião TIR ainda por cima com atrelado.
Deixem-me que inspilique tudo o que se passou até chegar
ao Um software espantoso. É uma saga filha da puta! Como já devem saber, o meu irmão Braz vivia em Ras al-
Khaimah (em árabe: رأس الخيمة "na parte superior da tenda")
que é um dos emirados dos Emirados Árabes Unidos e
abrange uma área de 1700 quilogramas de superfície e
que está situado na parte norte da Península Arábia tendo
fronteira com Omã. Ele é consultor de empresas
cimenteiras, tendo sido considerado há alguns anos, entre
as dez melhores na sua profissão.
Correu seca e meca tendo trabalhado
com muita
competência e muito suor (pois andou países quentes, do
tipo de Angola,
Arábia Saudita, Venezuela, Brasil, etc. e
também na China, na Turquia, no Camboja
e, que eu me
lembre umas duas vezes no nosso país. Além disso é um
aventureiro,
pois já trabalhou em condições péssimas. Teve,
que eu saiba, doze ou treze
namoradas e dois casamentos.
É bígamo e meteu-me em cansaços de o o ver fazer
trocas
baldrocas.
Aqui, penso que as leitoras os leitores
estão interrogando-
se o que tem que ver com as genéticas e o software? Mais
andante
explicarei e poderão ver que alguma faz sentido.
Obrigado e podem confiar em
mim… Retomando o
discurso do texto tenho de dizer que desde contrabandista
até femeeiro
como acima escrevi é um “malandro” dos
diabos, o que custa entender com a
maneira de ser
simpático e gentil e até carinhoso.
Nunca teve filhos e são sobre netos os
meus filhos; é doido
por eles, faz-lhes quase todas as vontades, adora que
chamem Braz. Enfim é um bom amigo, o que significa o que
o Zambujal escreveu “um
bom malandro”… Pois este
camarada em Fevereiro os médicos disseram-lhe que
tinha
um cancro na próstata. Aqui digo que ele deve ter ganho
montes de
dinheiro cuja quantia nunca perguntei. Não
gosto de perguntar quanto ganhou,
Mas, o problema foram as mulheres que arranjou;
deram-lhe cabo de todas as massas. Como queríamos
que não morresse só, mandámos-mo-lo vir e o seu
bilhete foi pago por um árabe muito seu amigo. e
partener na empresa que tinham Desembarcou em
cadeirinha de rodas, emocionado e… aboletou-se na
nossa casa, já
sem a cadeira de rodas, obviamente. E
daí começaram os trabalhos e as canseiras
da Raquel
e do meu primogénito Miguel.
E como vinha sem cheta, sem seguro sem qualquer
seguro ou pensão e sem documentos tinha, a Raquel
– reformada – e o Miguel - desempregado
da Avis onde trabalhava há 26 anos como director de
finanças, sendo considerado
um dos melhores da rent-
a-car, mas vieram novos administradores americanos
que
despedem como na terra deles, na véspera da
saída…
Resumindo: entre conservatórias
diversas e hospitais
foi uma corrida para ambos! E eu a sofrer em casa
pois
devido à saída, felizmente, da bipolar e estou a
usar uma bengala como muitos
já terem visto. O
desejo de poder e voltar nessa corrida, amarfanhava-
me. Além
de todo o que se passava ainda nos caíram
mais outras desgraças; o irão da
minha nora
Madalena, faleceu há dias, com um cancro nos
pulmões, a minha
cunhada Lena que vive nos Açores
está às portas com uma enfermidade que os
médicos
dizem que é um cabrão de um problema muito
complicado. É um ano horribilis!
E aqui deixo a concepção que agora vou
explicar: ainda
não se sabem os genes que estão na origem destas
doenças,
nomeadamente da minha cunhada Lena , muito
menos se sabe exactamente como “nasce”
o cancro, ainda
que se diga que a
maligna doença qual as células do nosso
organismo, por terem sofrido mutações no seu DNA, se
dividem sem controlo e
adquirem propriedades durante esse
processo de divisão descontrolada de invadir
outros tecidos
e de não morrer. As células de cancro têm a capacidade de
se
espalharem pelo organismo usando os sistemas
circulatório e linfático, dando origem
a metástases.
Agora percebem que hoje não haja
contentamento
com ironia q.b. e trocadilhos; será talvez (???) num
outro texto
que eles voltarão…
NOTA
Grande parte do texto é
tirada da Wikipédia